Eu sei como é: com a correria do dia a dia, trabalho, família e tantas responsabilidades, a gente acaba deixando nossa saúde para depois. Mas vem cá, posso te contar uma coisa importante? Como endocrinologista, eu vejo diariamente mulheres acima dos 30 – especialmente após os 40 – enfrentando silenciosamente alterações no colesterol e triglicerídeos. E o que mais me preocupa é que muitas só percebem quando o problema já está instalado. Mas fique tranquila: estou aqui justamente para ajudar você a entender o que são colesterol e triglicerídeos, quais os riscos que eles trazem e, principalmente, como podemos juntos evitar complicações futuras. Vamos cuidar disso agora mesmo?
Colesterol e triglicerídeos são gorduras importantes que circulam no nosso sangue. O colesterol ajuda na produção de hormônios e vitamina D, enquanto os triglicerídeos são energia armazenada para o corpo. O problema acontece quando os níveis ficam altos demais, aumentando o risco de doenças cardíacas, derrames e até problemas no fígado.
Existem dois tipos principais de colesterol:
LDL (colesterol ruim): pode entupir as artérias e aumentar o risco de infarto.
HDL (colesterol bom): ajuda a remover o excesso de colesterol das artérias.
O ideal é manter o colesterol total abaixo de 200 mg/dL, LDL baixo, HDL acima de 50 mg/dL e triglicerídeos abaixo de 150 mg/dL.
Na maioria das vezes, colesterol e triglicerídeos altos não têm sintomas claros. Eles agem silenciosamente, e muitas pessoas só descobrem o problema através de exames. Em alguns casos, podem surgir sintomas sutis como cansaço fora do comum, palpitações (sensação do coração acelerado), dores de cabeça frequentes ou pressão alta. Raramente, quando os níveis são extremamente altos, podem ocorrer depósitos de gordura visíveis na pele (xantomas ou xantelasmas) ou dor abdominal intensa devido à pancreatite.
Mesmo sem exagerar nas gorduras, o colesterol pode subir por vários motivos. Ele é influenciado por genética, alimentação e estilo de vida. Veja os principais fatores:
Dieta inadequada: Consumo excessivo de gorduras ruins (animais e trans), açúcar, carboidratos refinados e álcool elevam colesterol LDL e triglicérides.
Sedentarismo: A falta de exercício físico reduz o colesterol HDL (o bom) e aumenta o LDL.
Excesso de peso: Especialmente a gordura abdominal, altera o metabolismo das gorduras e contribui para síndrome metabólica.
Tabagismo: Fumar reduz o HDL e piora a saúde das artérias.
Idade e sexo: A partir dos 40 anos o risco aumenta. Mulheres pós-menopausa também têm mais chance.
Genética: Histórico familiar forte pode indicar predisposição. A hipercolesterolemia familiar é uma condição genética que eleva muito o LDL desde cedo.
Outras doenças: Diabetes tipo 2, hipotireoidismo, doenças renais/hepáticas, SOP e uso de certos medicamentos também impactam negativamente o colesterol.
👉 Resumo da ópera: colesterol alto geralmente vem de uma combinação de má alimentação, sedentarismo, genética e outros fatores. A boa notícia? Muita coisa dá pra melhorar com mudança de hábitos!
Prevenir é o melhor remédio – e isso vale (e muito!) pro colesterol e triglicérides. Mesmo quem já tem alterações pode melhorar bastante com mudanças simples no dia a dia. Veja o essencial:
Alimentação saudável: Foque em frutas, legumes, grãos integrais e proteínas magras. Evite frituras, gorduras ruins e alimentos ultraprocessados. Prefira azeite, castanhas e peixes com ômega-3. Corte o açúcar e modere o álcool.
Exercícios regulares: Pelo menos 150 minutos por semana de atividades como caminhada, bicicleta ou dança ajudam a aumentar o HDL (colesterol bom) e controlar o peso.
Peso em dia: Manter ou perder peso (mesmo que pouco) já ajuda a melhorar bastante o perfil lipídico.
Parar de fumar: Abandonar o cigarro aumenta o HDL e reduz muito o risco de doenças do coração.
Beber com moderação: Álcool em excesso aumenta os triglicérides. Se já estão altos, o ideal é cortar totalmente até normalizar.
Controlar outras doenças: Diabetes, pressão alta e hipotireoidismo também afetam o colesterol. Manter tudo sob controle é fundamental.
Check-ups regulares: Acompanhe seus exames para saber se as mudanças estão funcionando. Após os 40 anos, o ideal é verificar o perfil lipídico anualmente.
Cuidar da alimentação, se movimentar, controlar o peso e manter os exames em dia são investimentos valiosos na saúde do seu coração. E lembra: não precisa mudar tudo de uma vez – equilíbrio e constância fazem toda a diferença!
Mesmo com bons hábitos, às vezes os exames vêm alterados. Mas calma: tem tratamento – e funciona! Ele se baseia em duas frentes:
Mudança de estilo de vida: Alimentação equilibrada, exercícios, parar de fumar e perder peso são o “remédio natural” mais eficaz, e continuam sendo fundamentais mesmo quando o uso de medicação é necessário.
Medicações (sempre com orientação médica):
Estatinas (ex: simvastatina, atorvastatina): reduzem o LDL e diminuem muito o risco de infarto e AVC.
Fibratos: ideais para baixar triglicerídeos altos.
Ezetimiba: reduz a absorção de colesterol no intestino; usada junto com estatinas ou quando há intolerância.
Ômega-3 (óleo de peixe): em altas doses, ajuda a controlar triglicerídeos.
Outros: como colestiramina ou inibidores de PCSK9, usados em casos mais específicos.
Importante: automedicação é perigosa! Só o médico pode avaliar se e qual remédio você precisa.
Mesmo sem sintomas, o colesterol alto é perigoso. Ele forma placas nas artérias (aterosclerose), que podem causar:
Infarto (se entupir artéria do coração)
AVC (se afetar o cérebro)
Pancreatite (com triglicerídeos muito altos)
Gordura no fígado, que pode evoluir para cirrose e até câncer
Doença arterial periférica, com dor nas pernas ao caminhar
No Brasil, centenas de milhares morrem por ano de doenças cardiovasculares ligadas ao colesterol alto.
A resposta está no perfil lipídico, um exame de sangue que mede:
Colesterol total
LDL (colesterol “ruim”)
HDL (colesterol “bom”)
Triglicerídeos
Esses são os quatro principais. O exame pode calcular outros índices, como VLDL e colesterol não-HDL, mas o médico te orienta sobre o que realmente importa no seu caso.
Jejum: normalmente é solicitado jejum de 8 a 12 horas, especialmente por causa dos triglicerídeos, mas hoje alguns exames já podem ser feitos sem jejum – depende da orientação médica.
Coleta: é simples, com uma amostra de sangue do braço, e o resultado costuma sair em 1 ou 2 dias.
Interpretação: não tente analisar sozinho(a). Um valor “normal” para um pode ser alto para outro, dependendo da idade, histórico e saúde geral. Só o médico pode dizer o que é ideal no seu caso.
Agora que você já sabe como colesterol alto e triglicerídeos elevados podem impactar a sua vida, não espere o problema se agravar para começar a agir!
Agende hoje mesmo sua consulta, presencial ou online, e dê o primeiro passo para uma vida mais saudável, segura e cheia de energia.
Durante a consulta, eu vou ajudar você a:
Avaliar seu risco cardiovascular – Considerando idade, histórico familiar, hábitos e estilo de vida para entender melhor a sua situação específica.
Solicitar exames precisos – Como o perfil lipídico completo, que revela exatamente como estão seus níveis de colesterol e triglicerídeos.
Criar um plano de tratamento feito especialmente para você – Com alimentação equilibrada, atividades físicas adequadas ao seu ritmo de vida e, caso necessário, medicamentos seguros e eficazes.
Não deixe que colesterol e triglicerídeos prejudiquem sua saúde e felicidade.
Com orientação médica especializada, é possível ter controle absoluto sobre sua saúde cardiovascular e aproveitar a vida ao máximo.
Agende agora sua consulta!
Seu coração merece esse cuidado. Você merece essa tranquilidade!