O diabetes acontece quando o açúcar no sangue fica alto demais. Nosso corpo precisa de açúcar para energia, e quem ajuda nesse processo é um hormônio chamado insulina. Quando a insulina não funciona direito ou o corpo não a produz como deveria, aí é que o diabetes aparece.
Existem vários tipos de diabetes. Os principais tipos de diabetes são:
Tipo 1: É quando o corpo produz pouca ou nenhuma insulina. Geralmente começa na infância ou adolescência.
Tipo 2: É o mais comum e acontece quando o corpo não usa a insulina de forma eficiente. Muitas vezes está ligado ao estilo de vida, como alimentação inadequada e sedentarismo.
Diabetes gestacional: Surge durante a gravidez e geralmente desaparece após o parto, mas é preciso ficar de olho para evitar complicações.
Pré-diabetes é quando o açúcar no sangue está um pouquinho alto, mas não alto o suficiente para ser chamado de diabetes tipo 2. Pense nisso como um sinal amarelo, dizendo "Cuidado! Pode estar a caminho do diabetes tipo 2".
Quando você faz um check-up, o médico pode fazer dois testes para ver como está o açúcar no sangue:
Teste de Glicose em Jejum: Precisa ser coletado em jejum e mostra sua glicemia antes de comer qualquer refeição. O valor de glicemia normal é menor que 99 mg/dl.
Teste A1C (Hemoglobina glicada): Este teste mostra a média do açúcar no seu sangue nos últimos 3 meses. O valor normal é menor que 5,7 %.
Teste oral de tolerância a glicose (Curva glicêmica): usa medidas de glicemia em jejum e 2h após tomar 75g de glicose. Os valores normais são menor que 99 mg/dl em jejum e menor que 140 mg/dl após 2h da glicose.
Se descobrir que está com pré-diabetes, ligue o alerta! Mudando alguns hábitos , como comer de forma mais saudável, fazer exercício físicos e talvez perder um pouco de peso, você poderá controlar a glicemia e até mesmo reverter esse quadro!
Os sintomas podem incluir:
Muita sede e vontade de urinar.
Fome o tempo todo.
Cansaço sem motivo.
Perda de peso sem motivo aparente.
Visão embaçada.
Cicatrização lenta.
Infecções frequentes.
Em idosos, pode aparecer confusão mental.
No Tipo 1, o sistema de defesa do corpo ataca por engano as células que produzem insulina e assim, essa "fábrica" fica comprometida.
No Tipo 2, os fatores comportamentais e do estilo de vida tem grande influência:obesidade, falta de exercícios, alimentação rica em alimentos ultra processados e fastfood, piora da qualidade do sono, uso de algumas medicações, entre outras.
O endocrinologista é o especialista que ajuda entender a condição de saúde em que você se encontra e vai:
Orientar sobre exames.
Orientar sobre tratamentos e medicamentos .
Sugerir mudanças na alimentação e exercícios.
Acompanhar o tratamento de perto para ajustar o que for necessário.
Teste de Glicemia de Jejum: Mede o nível de açúcar no sangue após um período sem comer.
Teste de Hemoglobina Glicada (A1C): Fornece a média dos níveis de açúcar no sangue nos últimos 3 meses.
Teste Oral de Tolerância à Glicose: Mede a resposta do seu corpo à glicose após ingestão de uma bebida doce.
Insulina: Essencial para quem tem Diabetes Tipo 1 e, às vezes, necessária para o Tipo 2.
Metformina: O primeiro medicamento geralmente prescrito para o Diabetes Tipo 2, ajuda a melhorar a utilização da insulina pelo corpo.
Sulfonilureias: Estimulam o pâncreas a produzir mais insulina.
Inibidores de DPP-4: Estimulam o Pancreas a fazer insulina de modo mais controlado, causando assim, menos hipoglicemias.
Inibidor de SGLT-2: Aumentam a perda de glicose pela urina, diminuindo então, a pressão nos rins e diminuindo a necessidade da produção de insulina.
Glitazonas: Atuam diminuindo a resistência do corpo no funcionamento da insulina. Também tem indicação para o tratamento de esteatose hepática (gordura no fígado).
Agonistas do receptor de GLP-1: aqui estão os famosos Ozempic, Rybelsus, Victoza e Trulicity que ajudam no controle do diabetes tipo 2.
Além das injeções de insulina, existe a opção das bombas de insulina, que são dispositivos pequenos e portáteis. Elas liberam insulina continuamente ao longo do dia, ajustando a dose conforme necessário, e facilitam o controle dos níveis de açúcar no sangue. As bombas podem ser uma excelente alternativa para quem deseja mais flexibilidade e precisão no tratamento, ajudando a manter a glicemia sob controle e melhorar a qualidade de vida. No entanto, o uso de bomba de insulina requer um acompanhamento diferenciado do médico, pois é necessário ajustar as doses de forma precisa e monitorar de perto o tratamento para evitar complicações.
Importante: só use medicamentos e dispositivos com orientação médica!
Ignorar o tratamento do diabetes pode levar a problemas graves de saúde a longo prazo, pois o excesso de açúcar no sangue pode danificar órgãos, vasos sanguíneos e nervos. Isso pode causar:
Doenças cardíacas e risco aumentado de infarto.
Problemas de visão, que podem levar à cegueira.
Lesões nos nervos, que causam dor, formigamento e perda de sensibilidades , principalmente nos pés.
Dificuldades de cicatrização de feridas, aumentando o risco de infecções e até necessidade de amputações.
Problemas renais que podem exigir hemodiálise.
É fundamental tratar e monitorar o diabetes regularmente para prevenir essas complicações.
Agora que você já sabe mais sobre o diabetes e como ele pode impactar sua vida, é hora de dar o próximo passo para cuidar de verdade da sua saúde. Não deixe essa oportunidade de cuidar da sua saúde passar — com o apoio de um endocrinologista, você pode controlar o diabetes e viver sem as complicações que ele pode trazer. Se você já notou algum sintoma ou tem alguma dúvida, agende sua consulta agora mesmo! Vamos juntos garantir que você tenha uma vida mais saudável, tranquila e cheia de qualidade. Estamos aqui para ajudar você a alcançar esse objetivo.